SAUDADESSSS

Eu preciso escrever sobre saudade... antes de ceder à essa idéia pensei em milhares de outros temas pro post de hoje, mas dizem que a boca fala o que o coração transborda, e no meu só tenho esse sentimento.

Saudade é inexplicável, é um misto de sensações e sentimentos confusos. Não se sabe se é feliz ou triste. Não se sabe se vai ter fim ou não. Eu amo fácil demais, entrego minha alma às pessoas que passam pela minha vida. Mas elas se vão e me levam consigo. A cada despedida eu desmorono. Parece que meu mundo já era! Eu sinto saudade de tudo, lembro de uma risada, de um comentário, de um olhar no silêncio, de coisas ínfimas que me deixam com um tremendo nó na garganta e uma vontade de chorar e rir, tudo ao mesmo tempo.

Eu tenho um medo enorme de que a Saudade seja pra sempre, mas tenho um medo maior ainda de que ela desapareça no tempo. Esquecimento é uma coisa que me causa arrepios. Não temo por mim, temo pelos outros. Pra mim é como se tudo fosse eterno. Eu não sou de esquecer nem coisas, nem momentos e, muito menos, pessoas. Dessas eu lembro a toda hora. As pessoas é que são fúteis (ou muito mais evoluídas e desapegadas) e capazes de superar tudo com naturalidade. Para elas a saudade é fugaz. Não acontece comigo nunca... só não sei se é bom ou ruim.

Eu sofro, sempre, em cada despedida. Às vezes me dói dizer um simples “até amanhã”. Acho que é porque vivo tão intensamente que sinto a fragilidade da vida. Nós estamos sempre por um fio, essa é que é a verdade.

Ontem tive que me despedir de pessoas muito especiais e me surpreendi por não ter chorado na frente delas. Mas chorei feito um bebê e voltei dirigindo, entre soluços e lágrimas, para casa. Sabe ferida aberta, aquelas que ardem nos momentos mais estranhos? É como eu to me sentindo. Hoje de manhã, indo pra faculdade, chorei ouvindo uma música no rádio.

Se eu nunca mais vou ver essas pessoas?? Claro que vou, daqui a duas semanas! Sim, eu sou dramática, eu admito.

Mas sou visceral em tudo, sempre!

Meus queridos Sem-Vergonhas, eu amo vocês!

(Clóvis, Mário, Gilmar, Eu, Jandir e os Marcelos)