Revelações

Descobri que meu problema é pensar demais... fico lendo e relendo o que escrevo e acabo não postanda nada! Vou parar de escrever rascunhos...

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Carnaval é uma festa que sempre me irritou. Será que as pessoas pensam que o mundo vai acabar na quarta-feira de cinzas??? Eu hein...

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Queridos amigos, minha vida amorosa é uma piada... vou compartilhar com vocês a minha dor!! (Sim, eu sou dramática!)

Vou começar pelo começo (dizem que é o melhor jeito)...

Eu sempre fui a garota atrasada: fui a ultima a usar sutiã, a ultima a menstruar, a beijar na boca, fui a ultima a perder a virgindade. Não que isso tenha me incomodado, muito pelo contrário! Eu fui quem mais aproveitou a vida... Pra mim uma garota que pensa em transar aos 14 anos é uma completa imbecíl.
A vida é muito mais legal quando você vive cada fase dela com intensidade, e meninas de 14 anos estão saindo da infância, por Deus! Enfim...
Eu me apaixonei à primeira vista (quando ainda nem sabia o que era paixão) aos 9 anos, por um garotinho da mesma idade, que, apaixonado pela minha prima 3 anos mais velha, disse, aliás jurou, que tinha 12 anos. Ele não me dava a mínima, mas eu segui apaixonada por ele até que, aos 14 anos, eu dei o meu primeiro beijo na boca. E o melhor: foi com ele!! Não, não era nada do que eu imaginava, não teve fundo musical, nem um cenário daqueles de "O Guarda-Costas". Foi na garagem mesmo, atrás de um caminhão pra ninguém ver... Ele também não me ligou no dia seguinte e nem se apaixonou por mim, como eu sonhei. Pelo contrário! Fui viajar e quando voltei ele estava namorando... Chorei dias seguidos e continuei apaixonada por ele. Fiquei dois anos reclusa, não olhava pra garoto nenhum e ficava bolando planos pra acabar com a vida dele!
Aos 16 conheci um garoto legal, ele tinha 15, e nós ficamos algumas vezes. Detalhe: eu era afim do tio dele (sim, foi assim que começou minha história com homens mais velhos), uns 8 anos mais velho que eu. Daí aquele primeiro garoto, quando viu que eu tava recomeçando a vida, veio me dizer que nunca parou de pensar em mim, que me amava e que queria ficar comigo pra sempre, blá blá blá, mas eu caí e fiz o garotinho de 15 chorar... tadinho! Fiquei com esse outro garoto mais uma ou duas vezes, mas desencantei.
Esse meu "primeiro beijo" não podia me ver feliz que vinha me atazanar... eu sempre caia, e sempre me arrependia. A verdade é que ele nunca gostou de mim, mas não queria que eu deixasse de gostar dele. Garotos são complicados!
Vale lembrar que nessa época eu era a CDF feia, desajeitada e a menina menos desejável do colégio. Eu tava no segundo ano do ensino médio e me apaixonei por um dos garotos mais populares da escola. "Boba, boba, boba... ele nunca nem vai olhar pra você". Mas olhou, tentou me beijar e levou um tapa (Quem me entende?). Ele gostava de conversar comigo, me achava inteligente (claro, eu era CDF) e dizia que eu era linda... eu não acreditava, mas adorava só a idéia de tê-lo por perto. Eu, que sempre fui dada à paixões repentinas, me apaixonei por ele e, no ano seguinte (olha como as coisas demoram na minha vida), nós ficamos. Uma única vez, na casa dele. Eu sabia que ele tava começando a sair com uma garota. Pois bem, eles começaram a namorar e estão juntos até hoje. E até hoje eu sou louca por ele. Eu o amei desde a primeira vez que ele olhou pra mim, quando ninguém mais olhava, na escola. Nós já ficamos algumas (várias) vezes, e há pouco tempo, pra complicar ainda mais minha cabecinha já tão confusa, ele disse que me ama.
Esse "amor cristalizado", que já dura 6 anos, faz parte de mim e não vai deixar de exisitir nunca. Mas não me impede de viver...
Com 18 eu comecei o meu primeiro namoro. Eu amei muito meu namorado, meu menininho. Foi com ele que me tornei mulher, com ele aprendi que o companheirismo vale muito a pena, com ele descobri como é difícil terminar um namoro... Durou 1 ano e 8 meses, e eu fui feliz a maior parte do tempo.
Quando terminamos eu pirei. Queria conhecer outros homens, queria sair pra dançar, queria viver a liberdade intensamente. E foi o que eu fiz. Na verdade, é o que eu tenho feito. Desde meu primeiro e único namorado, nenhum relacionamente durou tempo significante, mas todos tiveram lá sua intensidade pra serem lembrados pra sempre.
Me apaixonei por um primo e fizemos aquelas loucuras que os primos fazem; saí com um cara diferente por dia da semana; me apaixonei por caras com a idade do meu pai, e amei um garoto mais novo, filho de uma amiga... todas essas coisas normais pra pessoas da minha idade, ou mais jovens nos dias de hoje.
Desses relacionamentos relâmpagos alguns perduram e só custam um telefonema. Toda vez que me apaixono e acredito que encontrei o cara que vai me fazer feliz-pra-sempre, descubro que ele já tem alguém. E o pior é admitir que já não me frustro mais, nem me surpreendo quando ele me diz que namora, é casado, noivo ou qualquer coisa desse gênero. Não! Eu não sou totalmente conformada com a minha posição de amante na maior parte das minhas relações, mas já é tão comum acontecer isso comigo (é carma, né Dri).
Tem um cara com quem sai por muito tempo e até pouco tempo atrás. Ele é casado e a gente não se ama, longe disso. Eu sempre soube do estado civil dele e sempre houve como que um acordo pras coisas ficarem bem definidas: não pode haver amor, assim não há sofrimento. Ele é muuuuuito mais velho que eu, e me fez descobrir que os homens são infinitamente melhores que os meninos! Não que isso tenha ligação com a idade física, mas com a mental. Meu "amor cristalizado" tem a minha idade e é totalmente perfeito pra mim!
Nesse exato momento eu estou apaixonada por um homem casado (cadê a novidade?). Esse conheci há mais de 2 anos e posso dizer que me apaixonei de cara. Gentil, educado, lindo, inteligente, atencioso... enfim, tudo de bom. Me conformei em ter apenas a amizade dele, tê-lo por perto era melhor do que qualquer coisa. Um belo dia ele me correspondeu e daí a paixão veio avassaladora e tem me enlouquecido. Esse é um cara "mais-que-perfeito" e espero todos os dias que ele me diga que acabou o casamento e que vai ficar comigo pra sempre... esperança vã!
Só existem dois homens por quem eu largaria tudo, e todos os outros, e aceitaria me casar amanhã, se fosse o caso: meu "amor cristalizado" (que por sinal faz aniversário amanhã e eu nem posso ligar pra desejar felicidades), e o cara "mais-que-perfeito", que é minha esperança de felicidade.
Fora isso, procuro diariamente encontrar alguém que me tire desse carma que se instalou na minha vida... eu quero alguém pra mim, alguém que ainda não tenha ninguém... será que é tão difícil??

Agora eu tava aqui pensando: que coragem a minha de escrever um post falando assim tão abertamente da minha vida... eu hein! Vou postar logo, antes que eu desista.